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Dev Glaubin
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Guia Definitivo de Workflows Git: Escolha o Seu Veneno e Seja Feliz
Se você já se pegou no meio de uma reunião discutindo “qual o melhor workflow Git pra gente usar?”, parabéns! Você já entrou no inferno da colaboração moderna. Não importa se você é o dev que acha que o main
tá bom demais ou o PM que ouviu falar do tal GitFlow e quer forçar na equipe – entender os workflows Git é inevitável.
Hoje vamos destrinchar os workflows Git mais usados, com dicas práticas pra você não cair em ciladas. No final, você vai saber escolher o que faz sentido pra sua equipe sem tretas desnecessárias.
O que é um Workflow Git?
Antes de tudo, vamos alinhar o básico. Workflow Git é basicamente o jeito que sua equipe decide trabalhar com o Git. Desde como criam branches até como fazem merges. A ideia é organizar o caos – mas sejamos sinceros, às vezes só muda onde o caos acontece.
1. Centralized Workflow: Simplificando os Workflows Git
Aqui é simplicidade pura e falta de paciência: todo mundo trabalha em uma branch só, normalmente a main
. Parece insano? Sim. Funciona? Às vezes.
Vantagens:
- Rápido e direto ao ponto.
- Zero dor de cabeça com branches malucas.
- Ideal pra equipes pequenas ou projetos que só você mexe (tipo seu site pessoal que ninguém acessa).
Desvantagens:
- Um
git push -f
malicioso pode destruir semanas de trabalho. - Conflitos de merge acontecem com mais frequência que bugs no IE.
💡 Dica esperta: Use esse workflow só se sua equipe for minúscula (ou preguiçosa). Senão, migre pra um modelo que incentive mais organização.
2. Feature Branch Workflow: Um Clássico entre os Workflows Git
Esse é o mais famoso entre devs que querem fingir organização. Basicamente, cada funcionalidade ou bug fix ganha sua própria branch.
Como funciona:
- Crie uma branch com um nome bonitinho (
feature/login
,fix/bug-42
). - Trabalhe nela até resolver o problema.
- Faça merge de volta na branch principal.
Vantagens:
- Mais controle.
- Ideal pra times que já sabem mexer no Git sem quebrar tudo.
- Histórico limpo (se usarem
squash
nos merges).
Desvantagens:
- Se o time não for disciplinado, vira bagunça rápido.
- Requer um pouco mais de overhead na criação/gestão de branches.
🔗 Leitura recomendada: Documentação oficial sobre Feature Branches.
3. GitFlow: Gourmetizando os Workflows Git
Ah, o famoso GitFlow, o queridinho dos devs metódicos e dos tutoriais que acham que todo mundo tem 50 pessoas na equipe. Criado pelo Vincent Driessen, ele separa o desenvolvimento em várias branches específicas: develop
, release
, hotfix
, entre outras.
Como funciona:
main
guarda a versão estável (o que vai pra produção).develop
é onde acontece a magia (ou tragédia).- Crie branches pra features, releases e hotfixes de acordo com a necessidade.
Vantagens:
- Organização absurda.
- Fácil de controlar versões em grandes projetos.
- Separação clara entre o que tá pronto e o que tá quebrado.
Desvantagens:
- Complexidade nível Dark Souls. Não adianta forçar se a equipe não tá madura.
- Você vai gastar mais tempo gerenciando branches do que codando.
💡 Pro tip: Se a equipe não entende nem o básico de Git, nem pense em implementar o GitFlow. Vai dar ruim.
4. Forking Workflow: O Workflow Git dos Projetos Open Source
Aqui o esquema é diferente: cada dev faz um fork do repositório principal, trabalha no próprio repositório e manda um pull request quando termina.
Vantagens:
- Evita que devs aleatórios zoem o repositório principal.
- Ótimo pra projetos open source onde você não controla todo mundo.
Desvantagens:
- Integração pode ser lenta.
- Testar tudo antes de aceitar o merge é crucial (senão já viu).
🔗 Veja mais: Como funciona o Forking Workflow.
5. Trunk-Based Development: Minimalismo nos Workflows Git
Aqui todo mundo trabalha direto na branch principal (ou trunk
) e faz commits pequenos e frequentes. Esqueça branches longas!
Vantagens:
- Velocidade absurda pra entregar.
- Ideal pra times experientes e bem entrosados.
Desvantagens:
- Precisa de integração contínua muito bem configurada.
- Se a equipe não for disciplinada, vira um caos pior que deploy no domingo.
💡 Ferramenta útil: Jenkins ou GitHub Actions pra automação de testes e builds.
Como Escolher o Melhor Workflow Git
Se você tá pensando “beleza, Glaubin, mas como escolho?”, aqui vai um resumo pra não errar:
- Equipe pequena e iniciante? Comece com Feature Branch.
- Projeto open source? Use Forking Workflow.
- Equipe madura e experiente? Vá de Trunk-Based Development.
- Grandes equipes e projetos complexos? Tente o GitFlow (mas prepare-se pra documentar tudo).
Erros Comuns ao Usar Workflows Git
Seja qual for o workflow escolhido, sempre tem os vacilos clássicos:
- Commits gigantescos: Pior que filme de 3h, ninguém aguenta.
- Branches sem padrão de nomenclatura: Já viu branch chamada
asdf
? Pois é. - Não testar antes do merge: A frase “funcionava na minha máquina” nunca envelhece.
Ferramentas que Salvam a Sua Pele
- Sourcetree: GUI pra Git. Ótimo pra quem não curte linha de comando.
- GitKraken: Ferramenta visual com suporte a múltiplos workflows.
- Oh My Zsh: Terminal bonitão com plugins pra Git.
Conclusão
No fim das contas, o melhor workflow Git é aquele que funciona pra sua equipe – sem precisar de terapia de grupo toda semana. Teste, ajuste e lembre-se: o objetivo é facilitar a vida, não complicar.
Agora que você já sabe tudo, bora aplicar na prática e, quem sabe, evitar aquela treta marota na próxima daily. 😉
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